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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Derivei meu amor


 

Eu derivei meu amor

Mas percebi que o limite

Tendia para o infinito.

Como solução somente a integração.

Usei a integral indefinida

Para calcular seu tamanho,

Mas percebi que era n-dimensional.

Então achei que era tudo relativo,

Dependia do referencial.

Em cada ângulo imaginei meu amor,

Mas percebi que em leis não se enquadrava.

Achei tudo aleatório,

Pedi socorro à probabilidade.

Se era uma variável discreta ou contínua,

Foi difícil diagnosticar.

Mesmo com intervalo de confiança

O amor caiu além dos limites.

Soltei o coeficiente de aceitação,

Mas o amor assumiu valores

De uma complexa inequação.

Então tarde eu percebi

Que o amor não tem explicação.

André M. Hemerly

2 comentários:

  1. Que homem romântico! Quer namorar comigo, Junior? hehe. Bjs.

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  2. Sim, quero.
    E lógico, depois fazer um conjunto união de nossos planos.

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