quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Que tal fazer de 2011 o “Ano Menos?”
Desde pequenos, somos ensinados a querer ter e ser sempre mais. Assim, em todos os finais de temporada, em nossas reflexões sobre o que passou e nas intenções para o ano novo, no balanço de perdas e ganhos, sempre fica faltando alguma coisa para fazer ou conquistar, e lamentar algo que ficou pelo caminho. Fazemos promessas para mudar de vida, olhando sempre para cima e para mais longe, buscando novos e cada vez mais difíceis desafios. Por que tem de ser assim por toda a vida, mesmo quando o tempo que nos resta é cada vez menor?
Do jeito que vamos indo, com tudo tendo que ser sempre mais e melhor, todos tendo que vender mais e consumir mais, a economia mundial crescendo sem parar, mesmo em tempos de crise, com cada vez mais carros, aviões, navios, fábricas e usinas poluindo o ambiente, shopping centers se multiplicando como cogumelos por toda parte, lojas, bares e restaurantes lotados, uma hora este nosso velho mundo vai explodir em todos os sentidos.
Como ninguém tem fôrças para mudar o mundo, muito menos para fazer ele parar, poderíamos pelo menos começar a pensar em mudanças possíveis na rotina de cada um de nós. Quem sabe, com o tempo, as coisas não começam a desacelerar e melhorar a chamada qualidade de vida?
Apenas oito anos atrás, o principal objetivo do presidente Lula que assumia o governo era combater a fome, garantindo a cada brasileiro pelos menos três pratos de comida por dia. A desnutrição de milhões de brasileiros ainda era o maior problema de saúde pública.
Nesta sexta-feira, fiquei sabendo pelo noticiário que 50% da nossa população já está acima do peso e crescem assustadoramente os problemas de obesidade, incluindo o autor destas mal traçadas linhas, que mais uma vez está fazendo tratamento para largar o cigarro, e sofre os efeitos.
Parece o destino daquelas regiões que são assoladas ora pelas secas, ora pelas enchentes. Será que não pode haver um meio termo, um ponto de equilíbrio nas nossas vidas e nas nossas terras, ou este permanente querer mais não será a própria causa das tragédias naturais e humanas que afetam o mundo todo também cada vez mais?
Fiquei pensando em tudo isso num recente retiro espiritual do meu Grupo de Oração ao notar que algumas pessoas estavam falando demais, até mais rápido do que pensam, com opiniões formadas e definitivas sobre todos os assuntos espirituais ou terrenos, como se quisessem convencer os outros de que aquele era o único caminho.
Não só em retiros, que deveriam ser redutos de silêncio e meditação, mas em quase todos os lugares aonde vou, tenho notado que as pessoas todas estão falando cada vez mais, cada vez mais alto, o tempo todo, sem dar tempo de pensar no que estão dizendo.
Na internet, do mesmo jeito, autores e leitores escrevem cada vez mais comentários sobre tudo que lhes vem à cabeça, repetindo sempre as mesmas certezas, transformando opiniões pessoais em dogmas, como se estivessem querendo criar uma seita de seguidores.
É impossível ler todas as mensagens que me mandam o dia inteiro, todo dia. Às vezes, nem dá tempo de abrir os e-mail para saber do que se trata. Desta forma, estaremos nos comunicando e fazendo entender mais ou menos?
A partir desta constatação, comecei a pensar para quantas coisas poderíamos nos propor menos em lugar de mais neste raiar de outro ano da nossa breve passagem pela terra _ quer dizer, inverter um pouco este jogo de perde e ganha que está ficando cada vez mais chato e perigoso.
Por exemplo: poderíamos começar nos propondo consumir menos, menos tudo. Porque muitas outras coisas estão relacionadas a esta febre de ter e ser mais: trabalhar mais, comprar mais, vender mais, viajar mais, comer mais, beber mais, competir mais, assumir mais compromissos, ganhar mais, poluir mais, querer mais, exigir mais de si mesmo, desmatar mais, buzinar mais, gritar mais, brigar mais, correr mais, jogar mais, blasfemar mais, se estressar mais e, assim, ter mais chance de ir parar num hospital do que chegar à felicidade.
Se não trocarmos todos estes mais por menos, uma hora acabaremos consumindo a nós mesmos.
Pode parecer incoerência minha fazer esta proposta ao final de um ano estafante de trabalho e compromissos variados em diferentes áreas de atividade, às vésperas da viagem a um dos maiores templos do consumo do mundo. Eu sei, mas só o fato de me permitir tirar duas semanas de férias de verdade com a família já pode ser um bom sinal de mudança.
Espero que não me entendam errado, imaginando que sou contra o progresso da humanidade, um hippie gordo e careca meio fora de época, que está voltando agora de Woodstock. Não estou dando receita para ninguém. Esta é apenas minha intenção neste final de ano, resume o que penso e sinto neste momento, mas cada um é que sabe do seu sonho e da sua dor.
Também não virei adepto destas modas de vida alternativa, pregador da sustentabilidade em comunidades ecológicas, nem pretendo me tornar um vagabundo. Busco e proponho apenas um pouco mais de equilíbrio, aquela história de que menos pode ser mais, qualquer que seja a nossa condição de vida. É uma boa hora para pensarmos nisso. Afinal, não custa nada.
E os caros leitores do Balaio? O que estarão pensando e se propondo para 2011?
O grande barato deste trabalho em mão dupla na internet é exatamente poder saber o que os outros pensam e permitir que as ideias de um leitor possam ser úteis e servir de inspiração para outros balaieiros.
Muito grato a todos vocês por mais um ano de gratificante convívio. Divirtam-se. Até a volta.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
IX Seminário Nacional de História da Matemática IX Seminário Nacional de História da Matemática
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A matemática e seus enigmas
Este é um teste que envolve matemática bem simples.
Eu vou conseguir descobrir o resultado final da soma.
Faça e veja como é verdade!
1 - Pense em um número de 1 a 9.
2 - Multiplique por 2.
3 - Some 10.
4 - Divida o resultado por 2.
5 - Subtraia esse resultado pelo número que você pensou no passo 1.
Deu 5.
Foi muito fácil adivinhar, não foi?
sábado, 18 de dezembro de 2010
Educação: Brasil dá vexame agora em matemática e leitura
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Curiosidade Matemática
Propriedade numérica curiosa: re-arranje os algarismo de um número inteiro da forma que você desejar.
A diferença entre o primeiro número e o novo número será sempre divisível por 9.
Veja como realizar. Primeiro escolhe-se o número (por exemplo: 71), depois rearranje esse número da sua escolha (o nosso exemplo fica: 17) e por último faça a diferença: 71 – 17 = 54.
Essa diferença (54) será sempre divisível por 9 (54 ÷ 9 = 6).
Veja outro exemplo:
Número escolhido Algarismo rearranjado Diferença
84.572 45.278 39.294÷9 = 4.366
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Soroban
Mais rápido que uma calculadora, o instrumento japonês que resolve cálculos matemáticos nasceu há mais de 2.500 anos. Ainda hoje, o soroban ajuda a melhorar a concentração e faz sucesso no arquipélago e entre os brasileiros de todas as idades.
À primeira vista, o objeto retangular, cheio de contas coloridas que correm nas hastes, mais parece um brinquedo. Na verdade, trata-se do soroban, um tradicional instrumento de cálculos matemáticos desenvolvido no Japão, mas que conquistou adeptos no mundo todo, incluindo o Brasil.
A história da utilização de instrumentos para calcular (chamados ábacos) começou há mais de 2.500 anos. Os primeiros ábacos eram constituídos de fios paralelos e contas deslizantes. De acordo com sua posição, representavam a quantidade a ser trabalhada. Entre os diversos tipos de ábaco existentes, está o soroban (o ábaco japonês), originário do chinês suan-pan, mas que chegou ao Japão através do livro Embrião do Soroban do professor Kambei Moori em 1662.
Capaz de efetuar operações matemáticas com números negativos, decimais, raiz quadrada e cúbica, o soroban ainda é muito utilizado. Existem campeonatos mundiais no Japão e torneios nacionais em diversos países, inclusive no Brasil.
Ainda que muito eficiente, rápido e prático, estudar o soroban não é fácil. A graduação do soroban começa no 15º grau e vai diminuindo até que o praticante alcance o dan. A partir daí, o grau passa a ser contado como 1º dan, 2º dan e assim sucessivamente. É possível continuar aumentando o número do dan infinitamente.
Apesar de parecer estressante, o soroban é utilizado para relaxamento. Além disso, desenvolve o cálculo mental. Nele, os sorobanistas devem imaginar o soroban e seus movimentos de modo a solucionar os exercícios. Com o desenvolvimento do cálculo mental, contas envolvendo mais de seis dígitos podem ser feitas sem o auxílio de qualquer aparelho de calcular.
Fonte: http://madeinjapan.uol.com.br/
A construção do conceito de número e o pré-soroban, MEC, 2006
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pense nisso...
"...E nunca considerem seu estudo como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade invejável de aprender, sobre a influência libertadora da beleza no domínio do espírito, para seu prazer pessoal e para o proveito da comunidade à qual pertencerá o seu trabalho futuro." Albert Einstein
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Você é capaz de somar os algarismos de 1 a 100 em poucos minutos?
sábado, 13 de novembro de 2010
As letras na matemática
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O Google na Matemática
1. Conjuntos de Julia relacionados a teoria de Fractais;
2. O dia do π comemorado em 14 de março, (pois π = 3, 14159 . . .) tem o ápice das homenagens a 1 : 59 h da tarde;
3. Logaritmo na base (Dia da Matemática - 26 de abril).
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Você Sabia
A letra grega sigma, representante matemática de somatória (∑) já foi usado na história política brasileira como símbolo da Ação Integralista Brasileira (AIB), como forma de incentivar um forte sentimento de comunhão e amor à pátria.
sábado, 30 de outubro de 2010
A Matemática no Enem
Variação de Grandeza, Porcentagem e Juros - Será avaliada aqui a capacidade do aluno de identificar diferentes formas de variação de grandeza, seja a proporcional ou a inversamente proporcional. Aparecerá também a regra de três e cálculos que envolvam conhecimento de porcentagem e juros – simples e compostos.
Mateus Prado
Educador analisa o Enem, os vestibulares e o ensino brasileiro
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
X Semana de Matemática ocorre no Campus de Ji-Paraná
sábado, 23 de outubro de 2010
Pi (π) pode ter até 5 milhões de decimais
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Acha que sabe tudo sobre o Google? Olha isso: o Google virou uma calculadora
Não é novidade para ninguém que dá para encontrar quase tudo no buscador mais popular do mundo. Mas nem todos conhecem recursos que o Google oferece em sua própria interface de pesquisa, como operações matemáticas e conversão de unidades. Veja abaixo alguns deles, mas lembre-se de não usar aspas em nenhuma dessas buscas.
Operações matemáticas
O Google é capaz de resolver desde operações matemáticas simples, como adição e subtração, até cálculos mais complicados, como logaritmos, raiz quadra e potenciação.
Existem diferentes formas de fazer a mesma conta. Vale tanto "dois mais dois" quanto "2 + 2" ou "2 mais 2". Outros exemplos: "raiz quadrada de 256", "200 menos 74", "oito vezes nove", "900 dividido por 15", "32 ao cubo" "logaritmo 20", "4 elevado a 3" e "5!" (fatorial).
Conversão de unidades
É possível fazer diversos tipos de conversão de unidades. Eis alguns exemplos: "14 metros em pés", "870 milhas em quilômetros", "27,4 libras em quilogramas", "29 graus Celsius em Fahrenheit".
Vale a pena conferir e aproveitar mais esta ferramenta matemática.
Fonte: http://www.google.com.br/
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Conjectura de Goldbach, o que é?
Veja alguns exemplos:
4 = 2 + 2 48 = 41 + 7 12 = 5 + 7 100 = 47 + 53
A conjectura de Goldbach, proposta pelo matemático prussiano Christian Goldbach em 1742, em uma carta para Leonhard Euler. Na carta, Goldbach propôs a seguinte conjectura: "todo inteiro maior que 2 pode ser escrito como uma soma de 3 números primos" (e ele incluía 1 como um número primo).
Esta conjectura ainda não foi totalmente provada. Com a ajuda da tecnologia computacional, já verificou a veracidade da conjectura para números da ordem 10 elevado a 14.
No entanto, a efetiva demonstração matemática ainda não ocorreu.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Amor no mínimo sem limite
Agora que já te dei um descanso
Posso voltar a lhe escrever
Versos simples, palavras doces
Pra você não me esquecer
Sei que voas ao infinito
Seus sonhos não tocam o meu chão
Como uma águia observa de longe
A presa do teu coração
Longe estão teus horizontes
Muito além do que posso calcular
Em palavras estou tão perto
Quase posso te tocar
Em paralela observo a chuva
Deslizar pela janela
O coração voa em silêncio
Encontrar a minha bela
Linda por natureza
No limite da perfeição
Quisera eu achar palavras
Pra tocar teu coração
Deves me achar um louco
No mínimo...um sonhador
Um poeta matemático
Um coração com muito amor
Não embarques no meu sonho
Ouça apenas a minha voz
Nessa equação da vida
Deixa que eu sonho por nós
O arco íris cobre a terra
Numa parábola de beleza
No mundo da fantasia
Fiz de ti minha princesa.
José L. Bonfim
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Você sabia?
Números perfeitos são aqueles iguais à soma de todos os seus divisores próprios. Por exemplo, os divisores próprios de 6 são: 1, 2 e 3. Fazendo a soma desses divisores, temos 1 + 2 + 3 = 6.
Por isso, 6 é um número perfeito. Outros exemplos de números perfeitos são 28 e 496.
Até agora, não se encontrou um número ímpar que seja perfeito.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Tangram
O tangram é um quebra-cabeça chinês formado por sete peças. Surgiu há mais de 2000 anos e seu nome original, "Tchi Tchiao Pan", significa "Sete Peças da Sabedoria".
Segundo a lenda, seu surgimento ocorreu de maneira casual, quando um filósofo chinês derrubou um ladrilho quadrado, quebrando-o em sete partes. Ao tentar montá-lo novamente, percebeu que com os 7 pedaços era possível formar não somente o quadrado original, mas também diversas outras figuras, como por exemplo, um retângulo.
Com as 7 peças do tangram podemos criar e montar milhares de figuras de animais, plantas, pessoas, letras, números, figuras geométricas etc.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Modulo, origem do símbolo
O nome módulo - derivado do latim modulus e que significa medida, comprimento (valor necessariamente positivo), foi usado pela primeira vez pelo francês Augustin Cauchy no seu livro Exercices de Mathèmatiques, pág. 47, 1829.
A representação das duas barrinhas foi feita em 1841 por Karl Weierstrass, na revista alemã Mathematische Werke, vol. I, pág. 67.
Que, no entanto, criou muitos problemas na época, pois era comum ser confundido com determinantes criados no mesmo ano por Arthur Cayley e publicadas no Cambridge Math. Journal, vol. II, pág. 268. Devido à reputação dos nomes Cauchy, Weierstrass e Cayley, até hoje empregamos a mesma notação para representar o módulo e o determinante.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Curiosidades da Sequência Fibonacci
Sequência de Fibonacci: preste atenção na sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ...
Ela é formada segundo certa regra. Consegue descobrir qual é?
Essa sequência aparece com freqüência na natureza. Veja alguns exemplos:
Número de sementes de uma maçã, número de pétalas de uma margarida, número de dedos de mão.
Observando a natureza, certamente você vai encontrar mais exemplos.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A história do ensino da matemática na sala de aula
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Um número primo enigmático
O número primo 73939133 tem uma propriedade muito estranha. Se você remover os dígitos do final, os números obtidos também são primos. Observe:
73939133 é um número primo
7393913 é um número primo
739391 é um número primo
73939 é um número primo
7393 é um número primo
739 é um número primo
73 é um número primo
7 é um número primo.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Você sabia?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Mágica com o calendário
Quer aprender uma mágica interessante. Bom para aquelas reunião de família no final de semana. Vamos lá?
Peça a uma pessoa que, em um mês qualquer do calendário, ela delimite um "quadrado" 3 por 3, contendo 9 dias quaisquer.
Veja o exemplo de uma escolha no calendário abaixo para o mês agosto de 2005.
Agosto 2005 | |||||||||
Dom | Seg | Ter | Qua | Qui | Sex | Sab | |||
| 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | |||
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | |||
21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | |||
28 | 29 | 30 | 31 |
|
Depois, peça que ela informe qual é a menor data do quadrado, e diga que com apenas essa data você irá descobrir a soma de todas as datas escolhidas. Para isso, você deve somar o valor da menor data (no caso, 10) com 8 e multiplicar o resultado por 9.
Ou seja, (10 + 8) x 9 = 18 x 9 = 162
Que é a soma de : 10 + 11 + 12 + 17 + 18 + 19 + 24 + 25 + 26 = 162.
Essa brincadeira vale para qualquer mês de qualquer ano.
E aí gostou?
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Dica de Software
Olá,
sábado, 14 de agosto de 2010
Qual o número total de livros publicados na história moderna?
Quantos livros já foram publicados na história moderna? Segundo cálculos do Google, o número seria quase 130 milhões de livros, para ser mais exato 129.864.880.
O gigante das buscas estimou o dado justamente para saber quantos livros precisam escanear a fim de tornar o Google Books a maior e mais completa biblioteca online.
Para chegar ao número, o Google usou definições de livros de diferentes órgãos, como o do ISBN (International Standard Book Numbers), da Biblioteca do Congresso Americano e do site de buscas de livros WorldCat.
O número inicial estimado foi de 210 milhões. O primeiro passo do Google foi remover esboços, gravações de áudio, mapas, vídeos com ISBNs, entre outros. Dessa forma, o número caiu para 146 milhões. Na sequência, a empresa removeu 16 milhões de documentos governamentais, chegando aos 129 milhões.
Depois de filtrar os dados de registros de livros no mundo todo, o Google finalmente chegou ao total de obras existentes.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
A origem dos números irracionais
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O profissional das ciências atuariais
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A mentira que salva!
Recentemente recebi uma mensagem do leitor Daniel Coelho, em que lembra me lembra uma pequena história que é narrada no clássico Don Quixote de La Mancha escrito por Miguel de Cervantes, no século XVII, que mostra as conseqüências que podem surgir a partir de um paradoxo interessante:
Conta à lenda que havia uma cidade em que todo o viajante que a cruzasse era obrigado a proferir um enunciado: se o enunciado fosse verdadeiro o viajante seria enforcado, se o enunciado fosse falso o viajante seria esfaqueado. É claro que durante anos ninguém conseguiu sair vivo da cidade até que um dia prenderam um aldeão que proferiu o seguinte enunciado: "serei esfaqueado".
Ora, se o que ele afirma é verdadeiro então ele será enforcado, mas neste caso, o enunciado proferido por ele era falso e ele deveria ter sido esfaqueado. Se, por outro lado, o enunciado é falso, ele deve ser esfaqueado mas neste caso ele havia dito a verdade e, portanto, deveria ter sido enforcado.
Viu, a lógica parece não ter lógica, mas tem lá sua lógica! Hehehe.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Uma idéia de Gênio
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Curiosidades dos Números Primos
- 2 é o único primo par;
- Não há número primo algum que termine em 5, exceto o próprio 5;
- Todos os números primos diferentes de 2, 3, 5, 7 devem terminar em um dos seguintes algarismos: 1, 3, 7 ou 9;
- Existem mais números primos entre 1 e 100 do que entre 101 e 200;
- O produto de dois números primos não pode ser um quadrado perfeito;
- Números primos gêmeos são números primos cuja diferença é 2, tais como 17 e 19, 41 e 43 ;
- Quando um número primo diferente de 2 ou 3 é aumentado de 1 unidade, o resultado é sempre divisível por 6.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Dica de Software
Neste último final de semana, participei da primeira aula do curso de especialização lato sensu em Softwares Educacionais no Ensino de Matemática, realizado no município de Ariquemes. É uma pós-graduação visando a capacitação dos profissionais das áreas de ciências exatas para o conhecimento e utilização das novas tecnologias que poderá ser aplicado no ensino de matemática.
E, nesta aula iniciamos nossos trabalhos com o software Epi Info, cujo ainda não conhecia, mas revelou ser de muita utilidade e praticidade.
O Epi Info é um programa integrado desenvolvido para o uso geral. Reúne aplicações de banco de dados, análise estatística, geração de tabelas e gráficos e possibilita ainda algumas tarefas de programação.
Para baixar e conhecer esta nova ferramenta é só clicar aqui e realizar o download do arquivo. Não se esqueça de baixar a extensão para que fique na língua portuguesa.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Você Sabia?
Você sabia que, somando 1 ao produto de quatro números consecutivos, o resultado será sempre um quadrado perfeito?
Veja os exemplos:
2*3*4*5 + 1 = 112
1*2*3*4 + 1 = 52
7*8*9*10 + 1 = 712
Bem interessante, não acha?
terça-feira, 13 de julho de 2010
Sensação térmica
Considere, por exemplo, que os termômetros meteorológicos estejam registrando uma temperatura (T) de 10 ºC.
Se a velocidade do vento (v) for de 7 km/h, a sensação térmica (ST), ou seja, a temperatura que o nosso corpo "sente", será de 9 ºC; com ventos a 40 km/h, a sensação térmica será de -1 ºC; se estiver ventando a 79 km/h, a sensação térmica será de -4 ºC.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Problemas matemáticos
sábado, 3 de julho de 2010
A matemática do pênalti
terça-feira, 29 de junho de 2010
A matemática da longevidade
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Sem tempo para estudar
Aluno é uma pessoa espetacular. Criativo, inteligente e normalmente sempre tem uma resposta na "ponta da língua". Pois veja se não tenho razão. Certa vez, cobrei de um aluno a falta de costume do estudo diário.
Disse a ele:
- Tens o dia todo para estudar e dizes que não tem tempo. Isto não é resposta para a tua "vagabundagem".
Ele então argumentou, com cara de conhecimento de causa:
- Caro professor, raciocine comigo: no ano temos 365 dias. Dorme-se pelo menos 8 h/dia, o que equivale, aproximadamente, a 1/3 do ano. Isto quer dizer que 365 dias menos 122 dias (1/3 do ano, mais ou menos) resulta em 243 dias. Existem 52 sábados e 52 domingos. Calculando, temos 243 - 104 = 139 dias. Como temos 2 meses (60 dias) de férias: 139 - 60 = 79 dias. Vamos considerar 2 horas para almoço e 2 horas p/ jantar. Somando temos 60 dias. Fazendo 79 - 60 = 19 dias. Com os feriados 19 - 19 = 0 dias.
O aluno, todo confiante, concluiu:
- Não tenho razão para falta de tempo no estudo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Desafio
Um número escrito em uma cartela tem dois algarismos cuja soma é 10. Trocando os algarismos de lugar, o novo número será 18 unidades menor que o número que está na cartela.
Qual é o número da cartela?
terça-feira, 22 de junho de 2010
Você Sabia?
dobro da coisa + 1 = 9
dobro da coisa = 8
coisa = 8 : 2
coisa = 4
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O profissional das ciências atuariais
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Quem ganhará a Copa do Mundo de 2010?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Um caso de amor
Lilavati é o nome de um livro escrito pelo famoso matemático indiano Baskara. Essa obra trata de vários temas de matemática e propõe diversas situações-problemas.
Agora, vou reproduzir um dos problemas que estão no Lilavati, tente resolvê-lo.
"partiu-se um colar durante um jogo amoroso. Um terço das pérolas caiu no chão, um quinto ficou no leito, um sexto foi encontrado pela mulher e um sexto foi achado pelo homem; seis pérolas ficaram no fio. Diz-me: de quantas pérolas se compunha o colar?"
Boa resolução!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O Calculo da Cerveja
Recentemente recebi este calculo enigmático, conhecido nos botequim, como matemática da cerveja. Vamos fazer os cálculos que é muito simples.
- Para iniciar, escolha o número de vezes que gostaria de ir tomar uma cerveja, nas opções de 1 a 10 (números baixos para não complicar os caçulos. hehe);
- Multiplique o número por 2;
- Adicione 5;
- Multiplique por 50;
- Se você já tiver feito aniversario esse ano, some 1760. Se não tiver feito, some 1759;
- Agora subtraia desse número o ano em que você nasceu (com os quatros dígitos);
Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro digito foi o número que você escolheu. E os próximos dois números são a sua idade.
Agora tem mais um motivo para chamar os amigos para beber uma cerveja e brincar com seus conhecimentos de matemática. Mas beba com moderação!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Paradoxo
No post anterior lembramos dos Paradoxos de Zenão, mas faltou uma introdução etimológica e os significados desta palavra.
A etimologia da palavra paradoxo pode ser traçada a textos que remontam à aurora da Renascença. As primeiras formas da palavra tiveram por base a palavra latina paradoxum - para (contrário, oposto de, ir de encontro) + doxum (opinião). Mas também são encontradas em textos em gregos como paradoxon - pará (junto de) + doxa (opinião). Parádoxon implica literalmente um conceito contrário ao senso comum.
Conceito do que é ou parece contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate. Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade".
Paradoxo que decorre da definição de implicação material pela qual uma proposição falsa implica proposições verdadeiras ou proposições falsas e proposições verdadeiras podem ser implicadas por proposições verdadeiras ou proposições falsas.
Deve ser notado que muitos paradoxos dependem de uma suposição essencial: que a linguagem (falada, visual ou matemática) modela de forma acurada a realidade que descreve. A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Paradoxos de Zenão
Com certeza você já ouviu falar nos paradoxos de Zenão, também conhecidos como as
aporias de Zenão. Mas afinal, o que são esses paradoxos? São argumentos utilizados para provar a falta de razão dos conceitos de multiplicidade e divisibilidade. Através de um método dialético que antecipou Sócrates, Zenão ( partia das premissas de seus oponentes, reduzindo-as ao absurdo e com isso sustenta o ponto de fé dos Eleáticos (escola filosófica da qual fazia parte), que ia contra as idéias Pitagórica. São 4 os paradoxos formulados por Zenão.
Podemos ilustrar com um exemplo interessante, de uma história grega: Aquiles, o herói grego, e uma tartaruga decidem apostar uma corrida de 100m. Como a velocidade de Aquiles é 10 vezes a da tartaruga, esta recebe a vantagem de começar a corrida 80m na frente da linha de largada.
No intervalo de tempo em que Aquiles percorre os 80m que o separam da tartaruga, esta percorre 8m e continua na frente de Aquiles. No intervalo de tempo em que ele percorre mais 8m, a tartaruga já anda mais 0,8m; ele anda esses 0,8m, e a tartaruga terá andando mais 0,08 metros. Esse raciocínio segue assim sucessivamente, levando á conclusão de que Aquiles jamais poderá ultrapassar a tartaruga, uma vez que sempre que ele se aproximar dela, ela já terá andado mais um pouco. Em termos matemáticos, seria dizer que o limite, com o espaço entre a tartaruga e Aquiles tenderá a 0. Ele virtualmente alcança a tartaruga, mas nessa linha de raciocínio, não importa quanto tempo se passe, Aquiles nunca alcançará a tartaruga nem, portanto, poderá ultrapassá-la.
Zenão sabia que Aquiles poderia ultrapassar a tartaruga. Pretendia simplesmente demonstrar as consequências paradoxais de encarar o tempo e o espaço como constituídos por uma sucessão infinita de pontos e instantes individuais consecutivos.
Vale destacar que com isso, Zenão foi um dos que usaram pela primeira vez na História o emprega do raciocínio por absurdo.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Gelosia
- Como se vê, selecionamos as tiras desejadas;
- O resultado obtém-se somando os valores das colunas oblíquas, da direita para a esquerda;
- A primeira coluna obliqua tem apenas um valor, que é 5. Este será o algarismo da unidade;
Na segunda coluna oblíqua temos 8, 3, 5 que somados resulta em 16. O algarismo 6 será o das dezenas enquanto que o algarismo 1 irá ser adicionado ao resultado da coluna oblíqua seguinte (igual ao nosso método de adição onde utilizamos a linguagem do "vai um" ou "sobe um");- Na terceita coluna oblíqua adiciona-se os algarismo 2, 2, 1 com o 1 que "vem" da coluna anterior e obtemos 6, sendo este o algarismo das centenas;
- A quarta coluna tem somente o número 1, que é o algarismo dos milhares.