terça-feira, 29 de junho de 2010
A matemática da longevidade
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Sem tempo para estudar
Aluno é uma pessoa espetacular. Criativo, inteligente e normalmente sempre tem uma resposta na "ponta da língua". Pois veja se não tenho razão. Certa vez, cobrei de um aluno a falta de costume do estudo diário.
Disse a ele:
- Tens o dia todo para estudar e dizes que não tem tempo. Isto não é resposta para a tua "vagabundagem".
Ele então argumentou, com cara de conhecimento de causa:
- Caro professor, raciocine comigo: no ano temos 365 dias. Dorme-se pelo menos 8 h/dia, o que equivale, aproximadamente, a 1/3 do ano. Isto quer dizer que 365 dias menos 122 dias (1/3 do ano, mais ou menos) resulta em 243 dias. Existem 52 sábados e 52 domingos. Calculando, temos 243 - 104 = 139 dias. Como temos 2 meses (60 dias) de férias: 139 - 60 = 79 dias. Vamos considerar 2 horas para almoço e 2 horas p/ jantar. Somando temos 60 dias. Fazendo 79 - 60 = 19 dias. Com os feriados 19 - 19 = 0 dias.
O aluno, todo confiante, concluiu:
- Não tenho razão para falta de tempo no estudo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Desafio
Um número escrito em uma cartela tem dois algarismos cuja soma é 10. Trocando os algarismos de lugar, o novo número será 18 unidades menor que o número que está na cartela.
Qual é o número da cartela?
terça-feira, 22 de junho de 2010
Você Sabia?
dobro da coisa + 1 = 9
dobro da coisa = 8
coisa = 8 : 2
coisa = 4
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O profissional das ciências atuariais
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Quem ganhará a Copa do Mundo de 2010?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Um caso de amor
Lilavati é o nome de um livro escrito pelo famoso matemático indiano Baskara. Essa obra trata de vários temas de matemática e propõe diversas situações-problemas.
Agora, vou reproduzir um dos problemas que estão no Lilavati, tente resolvê-lo.
"partiu-se um colar durante um jogo amoroso. Um terço das pérolas caiu no chão, um quinto ficou no leito, um sexto foi encontrado pela mulher e um sexto foi achado pelo homem; seis pérolas ficaram no fio. Diz-me: de quantas pérolas se compunha o colar?"
Boa resolução!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O Calculo da Cerveja
Recentemente recebi este calculo enigmático, conhecido nos botequim, como matemática da cerveja. Vamos fazer os cálculos que é muito simples.
- Para iniciar, escolha o número de vezes que gostaria de ir tomar uma cerveja, nas opções de 1 a 10 (números baixos para não complicar os caçulos. hehe);
- Multiplique o número por 2;
- Adicione 5;
- Multiplique por 50;
- Se você já tiver feito aniversario esse ano, some 1760. Se não tiver feito, some 1759;
- Agora subtraia desse número o ano em que você nasceu (com os quatros dígitos);
Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro digito foi o número que você escolheu. E os próximos dois números são a sua idade.
Agora tem mais um motivo para chamar os amigos para beber uma cerveja e brincar com seus conhecimentos de matemática. Mas beba com moderação!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Paradoxo
No post anterior lembramos dos Paradoxos de Zenão, mas faltou uma introdução etimológica e os significados desta palavra.
A etimologia da palavra paradoxo pode ser traçada a textos que remontam à aurora da Renascença. As primeiras formas da palavra tiveram por base a palavra latina paradoxum - para (contrário, oposto de, ir de encontro) + doxum (opinião). Mas também são encontradas em textos em gregos como paradoxon - pará (junto de) + doxa (opinião). Parádoxon implica literalmente um conceito contrário ao senso comum.
Conceito do que é ou parece contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate. Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade".
Paradoxo que decorre da definição de implicação material pela qual uma proposição falsa implica proposições verdadeiras ou proposições falsas e proposições verdadeiras podem ser implicadas por proposições verdadeiras ou proposições falsas.
Deve ser notado que muitos paradoxos dependem de uma suposição essencial: que a linguagem (falada, visual ou matemática) modela de forma acurada a realidade que descreve. A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Paradoxos de Zenão
Com certeza você já ouviu falar nos paradoxos de Zenão, também conhecidos como as
aporias de Zenão. Mas afinal, o que são esses paradoxos? São argumentos utilizados para provar a falta de razão dos conceitos de multiplicidade e divisibilidade. Através de um método dialético que antecipou Sócrates, Zenão ( partia das premissas de seus oponentes, reduzindo-as ao absurdo e com isso sustenta o ponto de fé dos Eleáticos (escola filosófica da qual fazia parte), que ia contra as idéias Pitagórica. São 4 os paradoxos formulados por Zenão.
Podemos ilustrar com um exemplo interessante, de uma história grega: Aquiles, o herói grego, e uma tartaruga decidem apostar uma corrida de 100m. Como a velocidade de Aquiles é 10 vezes a da tartaruga, esta recebe a vantagem de começar a corrida 80m na frente da linha de largada.
No intervalo de tempo em que Aquiles percorre os 80m que o separam da tartaruga, esta percorre 8m e continua na frente de Aquiles. No intervalo de tempo em que ele percorre mais 8m, a tartaruga já anda mais 0,8m; ele anda esses 0,8m, e a tartaruga terá andando mais 0,08 metros. Esse raciocínio segue assim sucessivamente, levando á conclusão de que Aquiles jamais poderá ultrapassar a tartaruga, uma vez que sempre que ele se aproximar dela, ela já terá andado mais um pouco. Em termos matemáticos, seria dizer que o limite, com o espaço entre a tartaruga e Aquiles tenderá a 0. Ele virtualmente alcança a tartaruga, mas nessa linha de raciocínio, não importa quanto tempo se passe, Aquiles nunca alcançará a tartaruga nem, portanto, poderá ultrapassá-la.
Zenão sabia que Aquiles poderia ultrapassar a tartaruga. Pretendia simplesmente demonstrar as consequências paradoxais de encarar o tempo e o espaço como constituídos por uma sucessão infinita de pontos e instantes individuais consecutivos.
Vale destacar que com isso, Zenão foi um dos que usaram pela primeira vez na História o emprega do raciocínio por absurdo.