sexta-feira, 17 de junho de 2011
Geogebra - Uma ferramenta indispensável no ensino de matemática
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Olimpíada de Matemática deste ano reúne mais de 18 milhões de estudantes
terça-feira, 14 de junho de 2011
Estudo desvenda "loteria" em decisões por pênaltis
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Compra de livros de matemática com erros é investigada pela CGU
sábado, 4 de junho de 2011
Matemática do Governo: 10 - 7 = 4, diz livro do MEC
Josias de Souza, UOL
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Estudantes de escolas públicas se destacam em matemática
SEB - Secretaria de Educação Básica
Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16 a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.
Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.
Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.
Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.
Talento — Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. "Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos", afirma. Leia mais.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Escola com que eu sonho
Terezinha Saraiva, O Globo
Há inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho dos alunos e das escolas que participam de avaliações. Entre eles: professores com boa formação, que dominem plenamente o conteúdo da disciplina ou disciplinas que lecionam, que tenham uma boa prática docente para saber ensinar, motivando seus alunos e mantendo-lhes o interesse permanente.
Alunos motivados não faltam, não se evadem.
Outro fator que tem influência: escolas que ofereçam boas condições para ensino e aprendizagem.
Turmas com, no máximo, 35 alunos para os anos escolares finais do ensino fundamental. Turmas menores para os anos iniciais.
Biblioteca, laboratórios, quadras esportivas, sala de leitura, materiais pedagógicos variados. Utilização de novas tecnologias para enriquecer a prática docente.
É preciso que os professores tornem suas aulas tão atraentes e coloridas como é o mundo. Chega de escola funcionando em preto e branco, sem qualquer atrativo. A escola tem que ser o local atraente e prazeroso para professores e alunos e para as famílias dos alunos.
É indispensável que os professores conheçam seus alunos. Como vivem, suas possibilidades e limitações.
Não basta conhecer a turma como um todo. Tem que conhecer cada aluno. Não só o nome, mas sua vida.
No momento em que o professor conhece os alunos, encontra o melhor caminho para despertar seu interesse, afastar seus bloqueios e fazê-los aprender.
Motivado, estimulado, bem ensinado, ocorre a aprendizagem.
Evidente que um aluno que vive estimulado pelo ambiente cultural da sua casa, bem alimentado, amado, com uma família que acompanha seus estudos tem mais probabilidade de um bom desempenho escolar.
Entretanto, um aluno que não tenha essas condições, se amado e estimulado pelo professor, conseguirá obter um bom desempenho.
Terezinha Saraiva é educadora e ex-secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro