Há uma razão bem científica para escolhermos o ser humano médio( shakespeareano) como nosso foco na formulação da ciência da gestão de pessoas. É uma lei estatística chamada lei dos grandes números.Para os fins que nos interessam ela pode ser formulada mais ou menos assim: “O comportamento de um grande número de pessoas é mais previsível do que o comportamento de um grupo pequeno ou que o comportamento de uma pessoa isolada”.
nos ajuda a entender várias coisas aparentemente misteriosas da vida em sociedade, e muita coisa da vida na empresa. Por exemplo, ninguém controla a quantidade de comida que deve chegar a uma cidade como São Paulo, ou quais tipos de comida devem ser encomendados, mas é certo eu encontrar o que quero, quando quero, do jeito que quero. A habilidade que o sistema tem de antecipar minhas necessidades e desejos sem que eu tenha falado deles a ninguém, é explicada pela lei dos grandes números. Eu, um cara “médio”, não vou sair procurando nada muito fora da média.
O que o se faz é entender o que move esses “médios”, e agir de forma a satisfazer suas necessidades/desejos.
Chamam esse talento para computar o que os “médios” querem, de talento de marketing.
Fonte: http://colunas.epocanegocios.globo.com/ideiaseinovacao/2008/05/22/a-lei-dos-grandes-numeros/
Daí surge a psicohistória... grande Asimov!
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